7 passos para comprar um apartamento sozinha

21 Março 2022 | Atualizado em 19 Março 2024
Por Redação MySide

Mulher comemorando a compra do seu primeiro apartamento

Ser independente significa correr atrás dos seus sonhos e realizá-los por conta própria, através de organização e força de vontade. Porém, se você precisa de uma ajudinha para comprar um apartamento sozinha e alcançar mais um objetivo na sua trajetória pessoal e financeira, seja bem-vinda.

Afinal de contas, adquirir um apartamento by yourself demanda planejamento, definição de prioridades, organização financeira, disciplina e uma pitada de conhecimento prévio sobre o assunto, como funciona o setor imobiliário, como fazer um negócio proveitoso, etc.

Nos parágrafos seguintes, você aprende como funciona a compra de um apartamento e como alcançar esse objetivo de maneira segura e - mais - sem se endividar no processo.

Como funciona a compra de um apartamento?

Assim que a decisão de compra for tomada, você pode adquirir o seu apartamento de três formas: negociando diretamente com o proprietário, contratando um corretor ou utilizando um site especializado no ramo imobiliário, como o da MySide.

De modo geral, a forma mais tradicional de comprar um apê é por intermédio de uma corretora, seja ela física ou virtual, como é o caso do nosso site, que compara preços de forma simples e transparente, fornecendo assistência profissional para cada passo da sua jornada de compra.

Assim, depois de comparar e encontrar a mediadora perfeita para o seu caso, será preciso escolher o seu imóvel, a partir da análise minuciosa de todas as opções, características particulares de todas elas e, do mesmo modo, de suas preferências pessoais.

Em seguida, será necessário escolher a forma de pagamento deste imóvel, ponderar a necessidade de um financiamento imobiliário e, então, reunir a documentação necessária para fechar o negócio.

Por fim, após o momento de negociação, será preciso fazer a transferência do bem para o seu nome, por meio da escrituração do apartamento e o seu registro. Nesse momento, uma série de documentos também serão solicitados, a fim de transferir o imóvel de um proprietário para o outro.

A escritura do imóvel deve ser apresentada no Cartório de Notas, assinada entre as partes e registrada no Cartório de Registro de Imóveis no qual a propriedade se encontra.

Entre escritura, registro e o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), o custo total de transferência fica em torno de 5% do valor do imóvel, despesas que também serão de responsabilidade do comprador.

O que saber antes de comprar um apartamento?

Você pode investir em um apartamento de diversas formas, comprando um imóvel pronto - novo ou usado - ou uma unidade ainda em construção.

Para fazer um negócio que se adeque à sua realidade financeira e objetivos de vida, vai ser preciso analisar os prós e contras de cada uma das opções, isso evitará arrependimentos mais tarde.

Mas, se você deseja comprar um apartamento sozinha, certamente o seu sobrenome será precaução durante todo esse processo, certo?

Além disso, embora escolher o tipo de apartamento seja importante, se planejar financeiramente para essa compra é indispensável já que os bancos não financiam 100%, sendo necessário dar, pelo menos, 20% do valor total do apartamento de entrada.

Assim, obrigatoriamente, essa aquisição passa pela análise da sua situação financeira, seus objetivos de vida e, a partir de então, da escolha do imóvel e suas condições de pagamento.

Por isso, vale ponderar - mais uma vez - se realmente vale a pena investir em um apartamento nesse exato momento da sua vida, colocando na balança os benefícios e malefícios desse tipo de compra e analisando-os racionalmente.

Depois disso, se o projeto ainda continuar de pé, considere também os custos inerentes à compra do imóvel, como o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e as despesas do cartório, como mencionado anteriormente.

Como comprar um apartamento sozinha?

1. Tenha um planejamento financeiro

O primeiro passo para realizar o seu sonho é cuidar da parte vital de qualquer processo de compra: o seu dinheiro.

Para obter qualquer patrimônio ou alcançar um objetivo é preciso de uma organização financeira, portanto, é hora de colocar tudo na ponta do lápis, mesmo.

Se o seu objetivo é juntar dinheiro para comprar comprar um apartamento, ele deve ser sua prioridade máxima, suas finanças devem estar em ordem e todas as suas escolhas financeiras de acordo com o seu propósito.

Assim, além de eliminar dívidas externas e cortar gastos supérfluos, será preciso elaborar um plano de ação, com base nas respostas para as perguntas abaixo:

Quanto dinheiro preciso guardar para ter determinada quantia no período X?
Como farei para melhorar minha performance financeira dentro desse período?
Quais gastos poderão ser cortados ou evitados para que meu objetivo seja alcançado com mais facilidade?

Respondidas? Então, podemos seguir!

2. Entenda a dinâmica do mercado imobiliário

Não se engane, comprar um apartamento é mais do que ter apenas condições financeiras, conhecer a dinâmica do mercado imobiliário buscando um negócio lucrativo também deve fazer parte do processo.

Afinal, mesmo sendo uma área de investimento mais estável do que o mercado financeiro, por exemplo, o setor imobiliário também possui períodos menos favoráveis do que outros para investir.

Já que além de possuir seus próprios momentos de crise, o setor também apresenta características cíclicas, os chamados ciclos de valorização imobiliária, de acordo com o quadro geral da economia brasileira.

Assim, além de escolher um apartamento e fechar o negócio, também é preciso analisar o cenário macroeconômico geral e encontrar o melhor momento para investir. Buscando, desse modo, taxas de juros mais atrativas, condições de pagamento mais favoráveis e, certamente, a valorização do seu patrimônio.

3. Decida entre um apartamento novo, usado ou na planta

Agora é a hora de escolher que tipo de imóvel você quer comprar sozinha:

  • um apartamento novo - pronto para morar;
  • uma propriedade usada, mas com as características que você adora, no prédio e região que você sempre sonhou;
  • ou um apartamento na planta, ainda em fase de construção.

Um apartamento novo ou pronto para morar proporciona imediatismo para o comprador, caso seu objetivo seja sair do aluguel ou da casa dos seus pais o mais rápido possível, por exemplo.

Por outro lado, um imóvel na planta oferece tempo de organização e condições de pagamento mais flexíveis ao comprador, uma vez que você estará financiando a construção do seu próprio apartamento no decorrer de três ou quatro anos.

Para decidir, você deve colocar na ponta do lápis as vantagens e desvantagens de cada opção e, a partir disso, tomar sua decisão com base na sua realidade financeira e no seu objetivo de vida.

Mas calma! Para te ajudar nessa análise, dá uma olhada no nosso conteúdo e descubra de uma vez por todas o que é melhor para você: comprar na planta ou pronto para morar?

4. Escolha a localização do apartamento

Depois de escolher o tipo de apartamento, chegou o momento de determinar onde ele será localizado, ou seja, decidir onde será o seu futuro endereço. Qual a região que você deseja morar: no centro, perto do seu trabalho, da escola dos seus filhos, da universidade, perto da praça que você adora?!

Aqui também é pertinente considerar quais são os seus objetivos de vida, onde você deseja estar daqui cinco ou dez anos, se deseja construir uma família, morar no mesmo bairro que seus pais, mudar de carreira ou alugar seu apartamento, por exemplo.

Basicamente, quanto melhor for a localização do seu imóvel, mais valorizado ele estará daqui alguns anos. Em contrapartida, quanto melhor localizado um apartamento for, mais caro será adquirir esse imóvel, entende?

5. Visite o imóvel antes de fechar o negócio

Decidido o tipo do imóvel e sua localização, chegamos às primeiras etapas de negociação, assim, depois de selecionar algumas propriedades, é hora de visitá-las e conhecê-las pessoalmente.

Uma boa visita aos imóveis pré-selecionados impede que você tome uma decisão equivocada com base em imagens editadas, além disso, conhecendo-os de perto você consegue avaliar a qualidade da construção e também seus acabamentos.

No caso de um apartamento na planta, visite, se possível, o imóvel decorado, que é uma simulação de como será a unidade adquirida quando pronta, mobiliada e decorada.

6. Decida a forma de pagamento

Se você tiver condições de realizar o pagamento do seu imóvel à vista, pode ser uma boa alternativa, uma vez que, nesse formato, você não pagará juros. Agora, se essa não é a sua realidade, será necessário pensar em como e em quanto tempo você quitará o seu apartamento.

Lembre-se que quanto maior for a entrada que você conseguir pagar, menor será quantidade e tamanho das parcelas mensais futuras.

Além disso, esteja preparada para o processo de financiamento imobiliário, caso você queira parcelar o valor do imóvel durante um longo período.

7. Reúna a documentação necessária

Seja para a finalização do negócio, a solicitação do financiamento ou sua segurança, uma série de documentos deverão ser reunidos e apresentados no momento da compra da sua propriedade, dentre eles estão os seus documentos, os do comprador e também os do imóvel.

Documentos do comprador

  • RG.
  • CPF.
  • Comprovante de residência.
  • Comprovante de estado civil.
  • Comprovante de Renda.

Documentos do imóvel

  • Matrícula atualizada.
  • Comprovante de pagamento do IPTU.
  • Declaração de quitação do condomínio.
  • Últimas contas de água e luz.

Documentos do vendedor proprietário

  • Certidão do Cartório de Protesto.
  • Certidão Cível e Criminal.
  • Certidão Trabalhista.
  • Certidão Negativa na Justiça Federal.
  • Certidão de Regularidade Fiscal.

Os documentos mencionados, especialmente do vendedor proprietário e do imóvel, são uma forma de proteger o seu investimento e garantir que o proprietário não tenha pendências jurídicas que envolvem o bem.

Agora que você conferiu um passo a passo de como comprar seu apartamento sozinha, que tal conferir algumas dicas de como juntar dinheiro para adquirir o imóvel o mais rápido possível?

Como juntar dinheiro para comprar um apartamento?

Comprar um apartamento pode pesar no seu orçamento! Confira nossas dicas para juntar dinheiro de forma prática.

Elimine suas dívidas

O primeiro passo para organizar o financeiro a fim de adquirir um imovel é eliminar dívidas, além de evitar mais débitos, claro. Afinal, mais do que comprometer uma parcela do seu orçamento, as dívidas costumam acumular juros desnecessários, transformando-se em uma bola de neve desgovernada.

Portanto, sua primeira tarefa será eliminá-las antes de comprar sua casa nova, aliás, se seu nome estiver sujo por conta de uma dívida antiga, será preciso quitá-la imediatamente, além de aguardar alguns meses antes de solicitar um financiamento imobiliário, por exemplo.

Evite gastos supérfluos

Não precisa cortar o cafezinho, mas, certamente, se você rever a maioria de seus gastos encontrará uma quantidade considerável de dinheiro sendo desperdiçada: assinaturas sem uso, compras no cartão de crédito desnecessárias, roupas em excesso, restaurantes, bares, etc.

Uma boa ideia é colocar um teto de gastos para cada categoria financeira, isso inclui pôr um teto de gastos supérfluos, desse modo você não se sente culpada por se presentear, aproveita o momento e, ainda assim, poupa para o futuro.

Tenha uma reserva de emergência

A reserva de emergência serve para proteger os seus investimentos e compromissos financeiros em uma situação adversa, como um problema de saúde, demissão ou troca de profissão.

Essa reserva deve conter de 6 a 12 meses do seu custo de vida mensal, incluindo a parcela do seu novo imóvel. Assim, mesmo que algum imprevisto aconteça, você terá condições de arcar com as parcelas do seu apartamento, sem que juros e multas por atraso sejam mais um problema.

Controle seu orçamento

Apenas controlando quanto você ganha, quanto você gasta, de onde seu dinheiro vem e para onde vai, será possível eliminar dívidas antigas, evitar custos desnecessários e guardar uma parte do seu capital em prol da realização do seu sonho.

Gastar menos do que você ganha deve ser seu lema, por isso, utilize ferramentas que te ajudem a controlar seu orçamento, seja uma tabela no excel, no google sheets ou um aplicativo financeiro.

Tenha cuidado com os gastos de cartão de crédito e, quando puder, faça renda extra para aumentar seus ganhos e comprar ou quitar o seu apartamento em menos tempo.

Qual a renda mínima para comprar um apartamento?

A renda mínima para financiar um apartamento depende do valor total financiado, do número de parcelas e dos juros e taxas somadas às parcelas mensais.

Com essas informações em mãos, a instituição financeira responsável por conceder o financiamento analisará se o solicitante possui uma renda superior ao valor das parcelas financiadas. Ou seja, se a sua renda mensal garante que você terá condições de manter o compromisso firmado com o banco durante o período de pagamento.

No geral, as parcelas não devem comprometer mais de 30% da renda líquida do comprador, caso comprometa, o seu orçamento não bateu a renda mínima para adquirir o apartamento, pelo menos não um imóvel desse valor.

Como financiar um apartamento?

Para financiar um apartamento, busque um banco de sua confiança e, de preferência, que cobre uma taxa de juros que fique dentro da média do mercado. Neste período de escolha, lembre-se de fugir de taxas abusivas, viu?

Em seguida, solicite uma simulação de financiamento e reúna os documentos e comprovantes de renda exigidos pela instituição. Depois disso, o banco analisará suas condições de pagamento e dirá se você possui a renda mínima necessária para financiar a quantia solicitada.

Como mencionado anteriormente, a renda mínima dependerá do valor total financiado, da idade do comprador e também do tipo de fonte de renda que ele possui.

De modo geral, os compradores de um imóvel somam sua receita mensal com a renda de outras pessoas do núcleo familiar para alcançar o valor mínimo.

Assim, como o objetivo é comprar um apartamento sozinha, sua renda fixa deve ser atrativa aos olhos do banco, caso contrário, que tal aumentar o valor de entrada para reduzir o valor financiado?

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